S. Gonçalo de Tagilde.
Do livro S. Gonçalo de Amarante de Padre Pinho Nunes (1958)
Sobre a margem direita do bucólico e poético rio Vizela, afluente do Ave, debruça-se a pequiena, ridente e acolhedora freguesia de S. Salvador de Tagilde, do concelho de Guimarães, arcebispado de Braga, única deste nome em Portugal. Situada em pleno coração do Minho, que é todo um jardim, a Natureza foi pródiga em dotá-la, mais do que a nehuma outra, de variada e exuberante vegetação.
A vida morigerada e simples do seu povo enquadra-se em nobre tradições cristãs e aristocráticas.
É povoação muito antiga, pois aparece mencionada já em documentos do século X, e de certa importância histórica. A condessa de Mumadona, em testamento feito no ano de 959, legou os bens que possuia em Tagilde a um mosteiro que fundara em Guimarães.
Segundo as Inquirições de 1220 e o testemunho do Padre Bento Peres, Abade de Tagilde, havia ali vários bens do padroado real.
As inquirições de 1258 referem-se a um mosteiro existente em Tagilde, cuja regra devia ter sido a de S. Bento, e a diversos casais reguengos que estavam incluídos no pretimónio do nobre cavaleiro D. Fernão Anes.
(Continua)
Sobre a margem direita do bucólico e poético rio Vizela, afluente do Ave, debruça-se a pequiena, ridente e acolhedora freguesia de S. Salvador de Tagilde, do concelho de Guimarães, arcebispado de Braga, única deste nome em Portugal. Situada em pleno coração do Minho, que é todo um jardim, a Natureza foi pródiga em dotá-la, mais do que a nehuma outra, de variada e exuberante vegetação.
A vida morigerada e simples do seu povo enquadra-se em nobre tradições cristãs e aristocráticas.
É povoação muito antiga, pois aparece mencionada já em documentos do século X, e de certa importância histórica. A condessa de Mumadona, em testamento feito no ano de 959, legou os bens que possuia em Tagilde a um mosteiro que fundara em Guimarães.
Segundo as Inquirições de 1220 e o testemunho do Padre Bento Peres, Abade de Tagilde, havia ali vários bens do padroado real.
As inquirições de 1258 referem-se a um mosteiro existente em Tagilde, cuja regra devia ter sido a de S. Bento, e a diversos casais reguengos que estavam incluídos no pretimónio do nobre cavaleiro D. Fernão Anes.
(Continua)
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