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A mostrar mensagens de janeiro, 2009

Mais Quimonda

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O texto que se segue foi enviado para: Gabinete do Sr. Primeiro Ministro; Ministério da Ec0nomia e Inovação; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Gabinete do Sr. Presidente da Republica. A fábrica da Quimonda na minha opinião é de imperativo interesse nacional, é uma daquelas fábricas que Portugal não se pode dar ao luxo de descartar. Para além do interesse social há interesses estratégicos que saltam para lá da economia: o saber fazer de mais de uma década daquela organização. Há coisas que só se conseguem saber e aprender dentro daquelas "4 paredes". As fábricas são assim, mas a Quimonda é especial.  Portugal ao longo dos anos tem-se dedicado em demasia às indústrias básicas e sempre mostrou medo em saltar para grandes investimentos em indústrias tecnológicas. Perder a Quimonda é retroceder duas décadas. Porém a falência da Quimonda na Alemanha pode ser uma oportunidade para Portugal. Este é o momento para Universidades, Empresas e Governo se agruparem num consorcio nacio...

Quimonda

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Alguém disse que a crise tornou-se numa espécie de indústria de escrita. De facto os artigos sobre este tema multiplicam-se tão mais rapidamente do que a própria crise. Porém ela parece ser verdadeira e terrível, e mais do que isso, aproxima-se rapidamente. A incerteza da Quimonda é o primeiro grande sinal de que ela está aí.  Há pouco mais de uma década atrás, quando a Siemens investiu em Vila do Conde nesta fábrica de memórias para computadores, eu tinha acabado de entrar para a universidade e a Siemens augurava boas perspectivas de trabalho. Na época falava-se em, julgo que, 1600 postos de trabalho, metade dos quais para engenheiros; era a fábrica do futuro. Entretanto, já no quarto ano de Engenharia Electrónica Industrial chegou um colega à universidade que trabalhava na já então Infineon e foi nessa altura que conheci um pouco da realidade daquela que era e é uma indústria de topo. Depois de concluído o curso nunca me senti seduzido a trabalhar numa organização do género e aca...

No Rescaldo da Neve

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Local: Vizela, Portugal Data: 2009 Camera: Canon EOS 1000D

Uma manhã diferente

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Rapidinhas na Hora de Almoço

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Local: Vizela, Portugal Data: 2009 Camera: Canon EOS 1000D

Receita da Crise

Ontem, ou ainda, hoje ouvi um economista afirmar que as medidas agora aplicadas pela generalidade dos países para combate à crise são resultado de estudos e teses à crise de 1929. É por isso a primeira vez que se aplica esta receita. Já em 1929 o dinheiro desapareceu de circulação o que levou a uma depressão nos anos que se seguiram. Economistas de todo o mundo concluíram mais tarde que a solução para atenuar a crise teria sido a injecção de capital nos mercados. Alguns anos antes já JP Morgan tinha concluído isso mesmo e na verdade conseguiu reunir dinheiro suficiente para efectuar empréstimos e por isso acabou por criar o maior império financeiro do mundo. Estava eu a ouvir isto e a recordar um post de há uns meses em que disse que a razão da crise não era a falta de dinheiro mas antes a retenção do mesmo por alguns poucos detentores, daí que o fulcro está na distribuição da riqueza.  É importante tudo o quanto está a ser feito mas é importante ir mais além. É preciso repensar a di...

Despesas de Campanha: Uma questão de bom senso.

Concordo com Sócrates ao defender a separação de datas entre as eleições autárquicas e legislativas. É certo que a junção de ambos actos eleitorais implicaria menos custos, porém o "prejuízo" do debate autárquico seria penalizante. Por outro lado a crise financeira merece consideração dos partidos, pelo que ficaria bem um "acordo de cavalheiros" nos limites às despesas de campanha, renegando por exemplo a distribuição de brindes e limitando os actos de campanha a momentos meramente políticos sem artístas musicais nem jantares. Do mesmo modo não recorrer a outdoor's nem afixação de panfletos e limitar a distribuição de propaganda a folhetos de mão. É uma questão de bom senso.

A Verdade?

Não é a primeira vez que o Presidente da Câmara de Vizela levanta "suspeitas" sobre o processo de criação do Concelho de Vizela. Os vizelenses anónimos parecem andar enganados, pelo menos a fazer jús ás palavras do Sr. Presidente da Câmara, pelo que Manuel Monteiro terá sido pegado a ombros nesta praça por mero equívoco. “Mas pior é vires falar de Manuel Monteiro. Não sabes como foi criado o concelho de Vizela. Não andaste lá, como eu, e não te contaram a verdade. Não tens moral para vir falar na figura “incontornável” de Manuel Monteiro”, acrescentou o autarca vizelense. in RVJornal Se há uma outra verdade porque não há quem a conte?