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A mostrar mensagens de janeiro, 2008

«Na Consciência»

«Na Consciência» é um romance de A. C. Louzada publicado pela empresa Concordia em 1857, estando um dos originais na Universidade de Harvard. A história principia com o assasinato de um emigrante no Brasil de regresso à sua terra natal em Santo Adrião de Vizela. O macabro acontecimento dá-se na Quinta da Azenha em Tagilde e é cometido pelo criado da mesma quinta. O brasileiro voltava com uma mala cheia de dinheiro para comprar uma fazenda em Santo Adrião. É esta mala que alimenta a cobiça do criado de Luiza Avioso, dona da Quinta da Azenha. A história salta para Lisboa para se falar de amores, voltando depois ao local do crime, desenrolado-se novamente em Tagilde e arredores.

Sobre Achados Romanos em Vizela (II)

Na continuação de «Memórias da Litteratura Portugeza» sobre as antiguidades de Caldas de Vizela por José Diogo Mascarenhas Neto: «Isto me obrigou a animar o referido homem, para fazer naquelle sitio huma excavação maior, por meio da qual se descobrirão no ano de 1788 dezeseis nascentes de agoa, e 8 banhos cosntruídos de argamassas diversas, e fragementos de tijolo, guarnecida toda a sua superficie com xadrez de várias cores, formados de pequenos quafrados de composição calcarea. Igualmente se tem achado restos de passeios, que se dirigiao de huns banhos para os outros, e erão formados como os mesmos banhos, Huma, e outra cousa inculca a grandeza desta obra, e a sua rica, e importante cosntrucção. Pareceo-me hum semelhante objecto digno de trabalho, e de curiosidade, que se augmentou á proporção, que observei nas vizinhanças da Lameira, e por quasi todo o districto, que comprehende a freguezia de S. Miguel das Caldas, a de S. João das Caldas, e parte da de Santo Adrião, muita qual...

Sabonete Vizella

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Ilustração Portugueza, No. 468, February 8 1915 - 33 , originally uploaded by Gatochy . Publicidade ao Pó de Abyssinia, para as afecçoes respiratórias; Xarope Famel, para tosse; à Perfumaria Balsemão, na Rua dos Retroseiros em Lisboa; ao sabonete Vizella; à fotografia Reutlinger; às oficinas gráficas da Ilustração Portugueza; às capas de percaline de fantasia para encadernar a Ilustração Portugueza; e ao semanário ilustrado O Século Agrícola. Carregar na imagem para ver em tamanho 861 x 1312. Retirado de: http://revistaantigaportuguesa.blogspot.com/2007_09_23_archive.html

Desenterrar Vizela (II)

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Vizela em Museu da Indústria Têxtil, Papel e Moagem (Continuação) Imagine-se um português de Lisboa (quem diz Lisboa, diz outra terra qualquer), que nunca esteve em Vizela, que apenas a conhece do que vê nos serviços noticiosos. Que vem à cabeça a deste português se alguém lhe perguntar o que sabe acerca de Vizela? Provavelmente que é uma pequena localidade lá para o Minho (se souber isto já é muito) e que travou uma luta imensa para se tornar município. Com alguma sorte poderá saber que é uma terra termal próxima de Guimarães e que tem como especialidade de doçaria o Bolinhol. Faço pois a pergunta: Como é que se cativa este Português a vir a Vizela? Penso que há duas possibilidades; ser um potencial interessado em férias termais, ou então alguém com apetite por conhecer Guimarães. Vizela goza de uma localização periférica à cidade berço e há que tirar partido disso, é preciso publicitar Vizela em Guimarães e convidar os turistas da Cidade vizinha a conhecer Vizela. Esta é segura...

Sobre Achados Romanos em Vizela (I)

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Segue-se um trecho de «Memórias da Litteratura Portugeza» publicado em 1792, sobre as antiguidades de Caldas de Vizela por José Diogo Mascarenhas Neto: «Haverá 80 anos, segundo a tradição dos povos que alguns moradores da freguezia de S. Miguel das Caldas, numa legua ao Sul de Guimarães principiarão a descobrir as paredes de hum tanque, e ruínas de edifícios suterrados na planice na planice chamada Lameira, aonde passa hum pequeno ribeiro que vai meter para o sul no Rio Vizela, na distancia de 500 passos. O mesmo tanque se conservou por annos entupido, porque a Camara de Guimarães prohibio aos póvos continuarem a excavação, e nas suas vizinhanças dentro daquella planicie existião cinco nascentes , com diversos gráos de calor. Já antes desta descoberta se fazia uso das mesmas aguas para banhos, conduzindo-se em pipas para o Porto, para Guimarães e para outras povoações, pois que no sitio do seu nascimento não havia commodidade alguma: ellas estavam em charcos descobertos, aonde ap...

Desenterrar Vizela (I)

Feira do Milho e da Broa Há algumas semanas a oposição política vizelense apresentou a proposta para a colocação a nú das estruturas romanas soterradas na Praça da República. A proposta rejeitada pela Câmara Municipal de Vizela foi desconsiderada. São porém posições políticas que não conseguem alcançar o propósito de tal proposta. Saiba-se que não tenho posição nesta “praça” e que o meu conhecimento desta proposta aconteceu pelos jornais. Fiquei porém satisfeito com tal vontade de dar a conhecer as estruturas romanas. Num texto de 14 de Julho de 1999, colocado num site então designado «Oculis Calidarum» do qual ainda existem “resíduos” em http://br.geocities.com/caldasdevizela/ , e mais tarde transcrito para um outro em http://homepage.oninet.pt/130mrj/vizela/cidagua.htm , escrevi: «A um canto fica a Bica Quente, que segundo a tradição, quem lá meter o dedo fica em Vizela para sempre, perdendo a oportunidade de se valorizar como "logótipo" da cidade. A par disto a Praça ...

Manuel Faria de Sousa

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O Panorama, Jornal literário e instructivo da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis na sua publicação de 1838, estando um dos originais na Universidade de Michigan, publica a efeméride da morte de Manuel Faria de Sousa, escritor natural de Vizela:

Noite Sinistra

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O texto que se segue foi retirado da Revista Universal Lisbonense e descreve um crime na quinta das Lamellas em Santo Adrião, no ainda concelho de Barrosas.

Reino de Ágila e Atanagildo

Acerca da discussão das origens do topónimo Tagilde, fica aqui, para mais tarde voltar ao assunto, um "achado": Storia della Spagna antica e moderna Por Luigi BossiPublicado 1821 Original da Biblioteca Pública de Nova York VI. Atanagildo, dopo un regno turbato da continue guerre cogli indiscreti ausiliari da esso nella Spagna chiamati, mori di malattia nell'anno 567 presso Guimaranes, da alcuni creduta l'antica Idania nel Portogallo; trovasi tuttora presso il fiume Vizela un borgo detto Atanagildo, che forse edificato fu da qual re. Ancora vi si veggono vestigi di fabbriche gotiche, e queste, come osservò il Resenda, portano anche in oggi il nome, forse antichissimo, di palazzo. Il Maria- nò osserva solo, che quelle fabbriche provavano l'architettura molto degenerata dalla romana eleganza.

Do Blog Pedra Formosa

in http://pedraformosa.blogspot.com: Em 29 de Março de 1854 — De tarde, na freguesia de Tagilde, estando a montar-se um aparelho de destilação de aguar dente pertencente ao Freitas e Miranda, da rua das Flores, do Porto, levantou-se o povo, começaram os sinos a tocar a rebate, e juntaram-se perto de 600 pessoas que quebraram o aparelho e arrombaram os cascos que estavam destinados a conduzir o vinho. De manhã indo um carro com 3 cascos vazios deram muita pancada aos carreteiros a pontos que fugiram deixando tudo a discrição. Acudiu, passado 3 horas o administrador do concelho com uma força de 100 baionetas de caçadores 7, que assim mesmo não pode sossegar o povo. Poucos dias depois lia-se no “Pharol do Minho”: As desordens começadas em Vizela, estão felizmente terminadas e alguns dos seus autores acham-se presos. Em 29 de Outubro de 1933 — De regresso do desafio de futebol realizado em Negrelos, o comboio que conduzia a Guimarães os jogadores e demais passageiros foi apedrejado na ...

Os Sodré em Tagilde

Numa ronda por sítios sobre genealogia na tentativa de encontrar informação acerca das origens familiares de S. Gonçalo (Gonçalo Pereira), encontrei alguma informação curiosa acerca das origens da família Sodré em Portugal a qual é de origem inglesa e poderá ter evoluído em Portugal a partir de Tagilde. No Vol. 27 da Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Sodré: aportuguesamento do apelido inglês Sudley, que provavelmente terá passado a Portugal cerca de 1387 com um cavaleiro da comitiva de D. Filipa de Lencastre. As notícias confirmadas mais antigas referem um João Sodré, cavaleiro em Ceuta, e um Fernão Sodré, escudeiro da Casa Real, ambos no reinado de D. João I. Nesta época, o senhorio inglês de Sudley pertencia a um ramo da família Boteler, sendo provável que os nossos Sodrés descendam do casal Joane Sudley - William Boteler, casados cerca de 1341, e tenham mantido o sobrenome do lado feminino e o brasão do masculino, este alusivo ao antigo cargo palatino de copeiro. Sabe-se q...