O país enfrenta o previsível, num contexto que está acima da esfera dos partidos mas que é a eles e em particular ao próximo governo que compete resolver. Aquilo a que aqui o PSD definiu como falência operacional no âmbito da CP mas que eu creio estar generalizado em muitos sectores. Esta falência operacional desenha-se à 10 anos, começou na fase final da governação de Sócrates e inevitavelmente atravessou o governo de Passos Coelho e continuou com António Costa. Tudo não é mais do que o óbvio; o corte abrupto nas despesas de manutenção e o ausência de investimentos em infraestruturas. São 10 anos em que o país parou e não é preciso ir longe, para os cá da terra, Vizela, olhem o estado de degradação que o Centro de Saúde já apresenta, toda a fachada exterior e em especial as traves corta luz precisam urgentemente de manutenção, sendo que a falta de manutenção a tempo e horas faz aumentar dramaticamente os custos de reposição. Há uns meses atrás, no mesmo Centro de Saúde houve uma ...
Nesta imagem obtida através do Google Earth pode ver-se a torre Eiffel e uma enorme fila de turistas à espera para a visitar. Do mesmo modo é possível observar os turistas no cimo da torre. O que o Google Earth não faz por nós!
Na política, como de resto na vida em geral, o Frei Tomás aparece a cada virar de esquina e às vezes no espelho! Não é contudo por isso que se deva ser leve na exigência de ética. No caso Robles a ética é o de menos e espanta-me por isso, ou nem tanto quanto isso, que não se fale no verdadeiro escândalo esse sim de morder a língua para não ter que insultar a classe que nos governa e administra. Ora o Sr. Robles mais a sua irmã adquiriram um prédio por menos de 350 mil Euros, reabilitaram-no e colocam-no no mercado por 5,7 milhões de Euros. Segundo quem fez as contas, já incluindo os gastos das obras, num intervalo de 4 anos o investimento tem uma potencial valorização 4,7 milhões de Euros. Colocando a ética do seu discurso na beira do prato o Sr. Robles e a irmã têm faro para o negócio, mas em toda esta notícia deixam passar quase despercebido que o prédio foi adquirido à Segurança Social! Sim ao Estado português.
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