Falência do Estado
Já estivemos mais longe de ver decretada a falência do Estado. Em Portugal, mas também na Europa de maneira geral, a falência dos estados pode ser uma realidade próxima não apenas pela falta de dinheiro mas porque estes estão em incumprimento para com os cidadãos que no final de contas são os seus “accionistas”.
O modelo social europeu Estado após Estado tem vindo a dar sinais de fraqueza e os cidadãos que contavam com os seus estados para os auxiliar no desemprego, na velhice, na doença e na manutenção da sua segurança vêm todas essas perspectivas desvanecerem. O Estado está em incumprimento e os cidadãos podem chegar à conclusão de que o mesmo Estado passou a ser um problema em lugar de ser a solução e assim decidir a sua falência.
Isto dito desta forma propositadamente provocante tem por objecto equacionar que Estado queremos e que Estado devemos obrigar o nosso a ser. Imaginando os cidadãos como “accionistas”, os governantes como “administradores” desse mesmo Estado e as garantias sociais como dividendos, então estamos perante um Estado que definha e uns “administradores” que engordam por isso enquanto “accionista” devo exigir um plano de reestruturação ou o encerramento do mesmo Estado.
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Serge