Aumentos da energia eléctrica. As razões que faltam explicar.
António Costa Guerra, O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, afirmou que a culpa dos quase 16% de aumento da energia eléctrica a partir de Janeiro próximo é por culpa dos consumidores. Mais uma declaração peculiar para juntar às do Ministro Correia de Campos. Oxalá as medidas de contenção do Governo se venham a reflectir num futuro melhor. Eu acredito que sim, haja por isso coragem para as levar até ao fim. Não obstante algumas dessas medidas têm sido acompanhadas de justificações que chegam a ofender a inteligência da nação. Do mesmo modo que tem de haver coragem para aplicar as medidas de contenção, haja também coragem para as justificar verbalmente tal e qual elas são.
Mas falando do aumento da energia eléctrica, os portugueses vão pagar o resultado de uma série de anos de estagnação dos preços impostos pela Entidade Reguladora, o custo do petróleo e do gás natural utilizado para produzir energia, não sendo aqui de menosprezar os anos de seca que obrigaram ao aumento da produção por parte das termoeléctricas em detrimento das hidroeléctricas. Em 2004, 70% da energia produzida em Portugal foi de origem termoeléctrica e 19% de origem hidroeléctrica. Há ainda o forte investimento na produção a partir energia eólica, fotovoltaica e biomassa que implica por enquanto altos custos de produção.
Esta é uma realidade à qual não se pode escapar, porém estou convencido de que há mais duas razões não explicadas que podem provocar este aumento. A primeira prende-se com a falhada liberalização da distribuição de energia eléctrica aos consumidores domésticos. Como foi público as empresas concorrentes à EDP não conseguiram entrar no mercado por não conseguirem concorrer com os preços da EDP. O aumento das tarifas vai assim permitir que a partir de Janeiro entrem as concorrentes. A segunda, concordo com Francisco Louçã que diz que o que está em causa não é prejuízo por parte da EDP, mas antes não estar interessada numa diminuição dos lucros. São estas duas razões que o Governo, na minha modesta opinião não quer transmitir aos portugueses.
Entretanto o consumidor vai pagar por duas vias, pelo aumento do custo da factura energética das empresas, consequentemente aumento dos produtos, e de forma directa no consumo energético do lar. Resta assim tentar evitar desperdícios e promover a poupança energética a bem da carteira e do ambiente.
Mas falando do aumento da energia eléctrica, os portugueses vão pagar o resultado de uma série de anos de estagnação dos preços impostos pela Entidade Reguladora, o custo do petróleo e do gás natural utilizado para produzir energia, não sendo aqui de menosprezar os anos de seca que obrigaram ao aumento da produção por parte das termoeléctricas em detrimento das hidroeléctricas. Em 2004, 70% da energia produzida em Portugal foi de origem termoeléctrica e 19% de origem hidroeléctrica. Há ainda o forte investimento na produção a partir energia eólica, fotovoltaica e biomassa que implica por enquanto altos custos de produção.
Esta é uma realidade à qual não se pode escapar, porém estou convencido de que há mais duas razões não explicadas que podem provocar este aumento. A primeira prende-se com a falhada liberalização da distribuição de energia eléctrica aos consumidores domésticos. Como foi público as empresas concorrentes à EDP não conseguiram entrar no mercado por não conseguirem concorrer com os preços da EDP. O aumento das tarifas vai assim permitir que a partir de Janeiro entrem as concorrentes. A segunda, concordo com Francisco Louçã que diz que o que está em causa não é prejuízo por parte da EDP, mas antes não estar interessada numa diminuição dos lucros. São estas duas razões que o Governo, na minha modesta opinião não quer transmitir aos portugueses.
Entretanto o consumidor vai pagar por duas vias, pelo aumento do custo da factura energética das empresas, consequentemente aumento dos produtos, e de forma directa no consumo energético do lar. Resta assim tentar evitar desperdícios e promover a poupança energética a bem da carteira e do ambiente.
Comentários
Este governo é um tretas, promete em campanha uma coisa e faz outra depois (caso de policia).
Depois diz que não haverá aumento de impostos e logo de seguida - apresenta a conta cada vez mais alta, entretanto aparece 1 ministro que afirma k a crise acabou, um secretário de estado que afirma que os aumentos aparecerem por culpa dos consumidores...
Isto é um circo, e nós pagamos o bilhete, assistimos, e ainda conseguimos rir destas situações que mais não são que palhaçadas (k me perdoem os palhaços que eu tanto respeito).
Eu já não acredito há 26 anos.