Um Homem de Verdade
Tradução do texto de IMMA SUST publicado no jornal METRO DIRECTO GALICIA em 5 de Outubro de 2006:
Olá, chamo-me Ima e quero um homem de verdade. Tenho 32 anos e já estou cansada de esperar pelo príncipe azul e, uma vez assumido isso, dou conta de que os homens de verdade não existem. Agora, o homem de século XXI é como nós, as mulheres, iguaizinhos mas com pénis.
Digo que ainda são piores. Usam os nossos cremes, depilam-se, têm mais roupa do que nós no armário, vão ao ginásio quatro horas por dia e são sensíveis. Eu não quero um homem sensível, quero um homem que abra a porta do carro, me defenda se um ladrão entrar em casa, saiba conduzir. Mas como encontrar esse homem?
Eu não distingo os metrosexuais dos homosexuais ou dos heterosexuais. Antes era mais fácil. Um homem levava um fio e era claro, era gay. Agora tem que se fazer um teste para saber o que é. O último homem com que namorei, passava mais horas do que eu no cabeleireiro, pintava as unhas e gastava um dinheirão em roupas de marca e era narcisista.
Mas o pior vem à hora de jantar. Não se limitava a limpar os pratos e a levantar a mesa como qualquer homem normal. Não. Todos os dias, entrava na minha cozinha e ordenava tudo à sua maneira e decidia por mim o que eu tinha que comer. Não estou a falar de uma massa e de um bife. Qual quê! Cozinhava coisas raras que eu nem sabia que existiam.
Houve um dia em que se passou uma coisa com a qual eu não pude. Pedi-lhe para me ajudar a pendurar um quadro e o resultado é que ela não sabia fazê-lo! Naquele momento dei conta que aquela relação não ia chegar a lado nenhum.
Mas o que é que se está a passar? Se um homem não sabe pendurar um quadro ou mudar o pneu de um carro, para que é que ele serve? Assim vou viver com uma amiga. Porque não nos enganamos, desde que existam essas coisas que vibram. Para que nos serve um homem se não sabe nem montar uma mesa do Ikea? É desesperante. Quantos estragos fez o David Beckam ao mundo masculino em geral. Eu só quero um homem de verdade, que veja futebol e na hora de jantar me deixe em paz.
Digo que ainda são piores. Usam os nossos cremes, depilam-se, têm mais roupa do que nós no armário, vão ao ginásio quatro horas por dia e são sensíveis. Eu não quero um homem sensível, quero um homem que abra a porta do carro, me defenda se um ladrão entrar em casa, saiba conduzir. Mas como encontrar esse homem?
Eu não distingo os metrosexuais dos homosexuais ou dos heterosexuais. Antes era mais fácil. Um homem levava um fio e era claro, era gay. Agora tem que se fazer um teste para saber o que é. O último homem com que namorei, passava mais horas do que eu no cabeleireiro, pintava as unhas e gastava um dinheirão em roupas de marca e era narcisista.
Mas o pior vem à hora de jantar. Não se limitava a limpar os pratos e a levantar a mesa como qualquer homem normal. Não. Todos os dias, entrava na minha cozinha e ordenava tudo à sua maneira e decidia por mim o que eu tinha que comer. Não estou a falar de uma massa e de um bife. Qual quê! Cozinhava coisas raras que eu nem sabia que existiam.
Houve um dia em que se passou uma coisa com a qual eu não pude. Pedi-lhe para me ajudar a pendurar um quadro e o resultado é que ela não sabia fazê-lo! Naquele momento dei conta que aquela relação não ia chegar a lado nenhum.
Mas o que é que se está a passar? Se um homem não sabe pendurar um quadro ou mudar o pneu de um carro, para que é que ele serve? Assim vou viver com uma amiga. Porque não nos enganamos, desde que existam essas coisas que vibram. Para que nos serve um homem se não sabe nem montar uma mesa do Ikea? É desesperante. Quantos estragos fez o David Beckam ao mundo masculino em geral. Eu só quero um homem de verdade, que veja futebol e na hora de jantar me deixe em paz.
Comentários
Mas uma coisa é certa. Se houver futebol na hora de jantar a mulher pode ficar descansada que não a incomodo. :)