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A mostrar mensagens de 2008

Sevilha

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Local:Sevilha, Espanha Data: 2008 Camera: HP Photosmart R607

Caso Manuel Monteiro em Vizela

Os recentes acontecimentos na Assembleia Municipal de Vizela (AMV) espelham a podridão política em Vizela. O termo silenciado ou impedido resultam exactamente no mesmo: ingratidão e vergonha. O facto de Manuel Monteiro ter sido impedido de usar da palavra na AMV a título de que o regimento da AMV assim não o permitia reflecte o que à boca fechada se diz de que em Vizela há medo de falar. Já há cerca de quatro anos a revista Visão numa referência a Vizela dizia isso mesmo. Este é apenas mais um caso. A lei é para ser usada em favor da humanidade e não contra a humanidade!

Pausa Breve

O cansaço tem-se apoderado de mim, por isso vou manter uma breve pausa.

O caso BPN

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O caso BPN em particular e todos os acontecimentos recentes do sistema bancário internacional em geral têm dado razões para comentários de várias ordens. Preocupa-me porém uma certa irresponsabilidade política que chega de vários quadrantes e que defende que se as instituições visadas são privadas os diversos Estados não as devem assumir. Perante um qualquer problema deve olhar-se para ele com discernimento e objectividade. Este caso deve ser dissecado como faria um investigador num laboratório. Pergunto qual o pior impacto para o país; se perderem-se as poupanças de milhares de portugueses, ou o Estado, através da Caixa Geral de Depósitos, assumir temporariamente o défice do banco podendo num espaço de 5 ou 6 anos vender os activos do BPN e recuperar, possivelmente com mais valias, o actual investimento? Há porém lições e responsabilidades a apurar. Em primeiro lugar o caso BPN é transversal aos governos PSD e PS, depois o Banco de Portugal falhou na supervisão e por isso o seu pres...

Congelamento de Salários

O maior cancro da economia nacional são os baixos salários do operários. Insistir nesta estratégia é enterrar a cabeça na areia e condenar o país. Portugal precisa de exportar mas não pode matar o consumo interno porque esse é que mantém a capacidade anímica do país. Fico por isso boquiaberto com a ignorância de quem numa altura destas vem condenar o aumento para 450,00Eur. do salário mínimo nacional. É pena que esses senhores não motivem o país para um movimento de solidariedade que congele por 1 ano todos os salários acima de 1.000,00 Eur.

O Estado é uma Responsabilidade da Sociedade (IV)

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No campo social será necessário haver domínio do Estado? Por príncipio sou da opinião de que o ensino, a saúde e assistência social são sectores da competência do estado. Porém nos últimos anos o amadurecimento levou-me a olhar a sociedade de modo ligeiramente diferente e cheguei à conclusão de que a sociedade é sempre, em última instância, responsável por todos os domínios de que ela é composta. Sendo assim a sociedade deve intervir directamente nesses sectores, obviamente com a regulamentação e supervisão do estado. Neste momento já os socialistas mais puros deitam as mãos à cabeça, porém a minha visão é diferenciada da do capitalismo puro. A saúde por exemplo, não aceito de modo algum a sua privatização, isto porque é um sector já demasiadamente mercantilizado mesmo sendo ele na sua maioria público e, por outro lado, é uma área de uma sensibilidade extrema. Porém, não me aflige a coexistência de um sector privado de saúde até porque a sua existência alivia a carga no sector pú...

Porto Red Bull Air Race 2008

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Com os meus leitores deixo algumas das fotos do Porto Red Bull Air Race 2008. Estas fotos foram adicionadas à minha galeria on-line. Local: Porto, Portugal Data: 2008 Camera: HP Photosmart R607

Memórias - Odorico Paraguaçu

Porque a América do Norte vai a votos, aqui fica uma pérola das eleições em Sucupira.

Disciplina de Voto

Uma vez mais Manuel Alegre mostrou que os tinha bem no lugar e violou a disciplina de voto. Poderia escrever sobre o casamento entre homosexuais mas não me apetece porque sou livre de me pronunciar ou não... Aqui e agora quero, porque me apetece e sou livre, falar sobre a disciplina de voto, ou a não liberdade de votar em consciência. Quando voto em eleições é para que os meus representantes falem por si e não para que sejam uns cegos seguidores de doutrinas impostas a favor das marés. É abominável que num Parlamento, símbolo máximo da democracia, se imponha disciplina de voto. Tenho sérias dúvidas quanto à constitucionalidade da disciplina de voto e parece-me de todo prudente, para bem da respeitabilidade dos Snrs. deputados, que se proíba e condene tal recurso antidemocrático. Texto publicado em: http://banhosquentes.blogspot.com/ Enviado por mail para: geral@parlamentoglobal.pt belem@presidencia.pt cds-pp@cds.pt bloco.esquerda@bloco.org pcp@pcp.pt gp@ps.parlamento.pt ...

O Estado é uma Responsabilidade da Sociedade (III)

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Pegando onde terminei, as nacionalizações que aconteceram em Portugal foram um decisão adequada ao tempo que se vivia. Sem ser um profundo conhecedor da matéria foram essas nacionalizações que permitiram que empresas como EDP e Portugal Telecom tivessem alcançado a dimensão e solidez que hoje têm. Por outro lado, do ponto de vista dos direitos do trabalhadores nessas empresas criaram-se padrões ainda hoje inatingíveis no país. Porém as nacionalizações não são uma eterna panaceia, porque se ao mesmo tempo permitem alcançar dimensão e solidez, por outro lado a inexistência da figura do "patrão" cria apatia e não adianta explicar aqui porquê, porque a experiência demonstra isso. Quem não se lembra que todas estas empresas antes de serem privatizadas davam prejuízo e que no dia a seguir à intenção de as privatizar passaram a dar lucro? O ser humano é assim, vive de estímulos e não aceita de modo nenhum não poder ser e ter mais do que o vizinho. Note-se que ser igual ao vizi...

O Estado é uma Responsabilidade da Sociedade (II)

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Com o tempo a sociedade ocidental evoluiu para sistemas democráticas e começou a exigir responsabilidade ao Estado. Os contribuintes "acordaram" com o estado o pagamento de impostos em troca de garantias, como acesso a cuidados de saúde, à educação, à justiça e à segurança pública. O Estado que apenas existia para o próprio sustento passou a existir tendo como razão da sua existência o garantir das necessidades básicas da sociedade. Tomando como exemplo o caso português, após o Estado Novo, com a instauração da verdadeira democracia, o Estado inspirou-se em modelos socialistas, ou seja num modelo em que o Estado deve tratar todos os cidadãos por igual, garantindo a todos os mesmos direitos e deveres. Para isso esse modelo de sociedade acreditava ser necessário uma presença omnipresente do Estado nas empresas tendo daí resultado inúmeras nacionalizações. O Estado passou a ser o maior "patrão" no universo empresarial. De forma muito mais intensa este modelo esta...

O Estado é uma Responsabilidade da Sociedade (I)

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Nos primórdios civilizacionais, o Estado arcaico era quase sempre uma manifestação de poder que apenas se servia a si mesmo e que, quando muito, ao povo apenas garantia a ordem pública. Os valores da solidariedade cristã fizeram com que a Igreja, enquanto organização religiosa, embora que no passado muito diluída no Estado, se empenhasse na prestação de cuidados de saúde e de educação de forma "generalizada". Os Estados da época ainda que indirectamente, financiavam a saúde e educação por intermédio das organizações religiosas. Seria uma espécie de parceria público-privada com características da época.

O Estado é uma Responsabilidade da Sociedade

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Um qualquer país pertence ao povo que nele habita pelo que este não é propriedade do Estado. Ora, deste modo na sociedade deve prevalecer a iniciativa privada, e quando falo em inciativa privada também englobo a de âmbito social, porque os problemas sociais antes de serem do estado são das pessoas. A solidariedade social, a educação, a saúde a justiça e a segurança são em primeira mão uma responsabilidade da sociedade e só depois do Estado, aliás, o próprio Estado é uma responsabilidade da sociedade! Este é o mote para uma série de conversas.

As Coisas do Diabo e o Fim do Mundo em 27km

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No post anterior falava aos leitores das coisas do diabo que se passam neste país... Ora, sabemos nós da bíblia que o fim do mundo vai ser antecipado de fenómenos estranhos e extraordinários. A avaliar pelos acontecimentos que têm acontecido neste nosso encanto de país é no mínimo razão para alarme. Falo dos tiros de ontem numa esquadra de polícia, da tareia que o outro aqui há tempos levou noutra esquadra, dos sucessivos assaltos a bombas de gasolina, bancos e caixas multibanco e do uso de explosivos para assaltar carros de valores. Mas também me lembro da redução do insucesso escolar e da descida do preço dos combustíveis. É que ela há coisas que são verdadeiros fenómenos! Hoje, no dia em que foi ligada a maior máquina do mundo, o LHC, fala-se que há quem pense que este potente acelerador de partículas possa causar um buraco negro capaz de sugar a massa terrestre. Eu tinha esperança que tal seria impossível, mas receio estar enganado. Afinal os fenómenos extraordinários têm sucedi...

Ele há coisas do diabo!

Há tempos atrás um homem entra numa esquadra de polícia para proteger o coiro de uns tipos que o queriam açoitar, mas de nada lhe valeu, os seus "amigos" entraram atrás dele e deram-lhe uma tareia insólita. Agora, um outro tipo vai a outra esquadra apresentar queixa por ter sido vítima de tentativa de homícidio quando o acusado entra na mesma esquadra e espeta-lhe com 5 balas .... Safa, para onde vamos agora pedir ajuda? Na esquadra ninguém me apanha não!

Vaca de Fogo

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Texto da publicação: Jogos Tradicionais Portugueses de Jovens e Adultos por António Cabral (1998) Perdeu-se este costume nas Caldas de Vizela, mas mantém-se nas aldeias próximas, despertando especial interesse em Infias. No Domingo depois do S. João, à noite, ou no fim de outra festa anual, sai pelas ruas a vaca de fogo para delírio de toda a gente e não só da pequenada. A vaca de fogo é uma bezerra de madeira com a barriga aberta. Nessa cavidade dois rapazes introduzem a cabeça e, de pé, conduzem a vaca que sustenta uma grelha, a todo o comprimento, com muitas bombas de rabear presas. Logo que estas se acendem, o lume dispara em várias as direcções, dificultando a aproximação de pessoas. Os mais afoitos ou descuidados podem apanhar uma chamuscadela, o que tem acontecido. Mas há os que surgem com ramos de árvores, tentando abafar as faíscas. É também um risco, pois os portadores da vaca zigezagueando e dando voltas, procuram não ser desfeiteados. Eis uma imitação burlesca das t...

Red Bull Air Race

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foto tirada daqui: http://fotos.sapo.pt/L0ef54JSCcU30OHzdh5b/x435 Red Bull Air Race, este fim de semana num Douro ao pé de si.

O Dia da Raça de Louça

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Francisco Louça tem por hábito ser infeliz nas suas verdades. Desta vez resolveu querer saber como se sentiria Cavaco Silva ao apertar a mão de Nélson Évora após ter proclamado o dia da raça. Não deveria antes perguntar a Nélson Évora como se sente em relação ao assunto?

Deputados a toque de sineta

Criticar a classe política é uma espécie de desporto com atletas em todo o mundo. De facto, genericamente, eles (diga-se políticos) fazem por isso. Chamou-me a atenção uma recente reportagem televisiva sobre a campainha da Assembleia da República, a qual, em tom colegial, toca no corredor da assembleia 5 minutos antes do plenário, no momento da votação e na falta de quórum. Claro que os deputados nunca a chegam a ouvir porque sempre que esta toca já estão no plenário porque chegam com antecedência de pelo menos 5 minutos ao plenário, assim sendo nunca há falta de quórum e no momento da votação estão sempre presentes. Por isso casos como o do deputado que disse nunca a ouvir porque nos gabinetes não se ouve é certamente um caso isolado!

A Universidade dentro das Empresas

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É comum as empresas queixarem-se da falta de preparação com que os recém-licenciados saiem das universidades. Porém esta pertinente observação deve cair na consciência das empresas e da iniciativa privada como se de um boomerang se tratasse. Estas, sobretudo as grandes, ou as associações empresariais, pouco ou nada terão feito para inverter esta tendência. Aqui e acolá formalizam-se protocolos de cooperação entre universidades e empresas, mas parece-se que é preciso ir muito mais além do que meras intenções. Hoje, que passei o dia enfiado no Hospital de S. João, vi de repente uma realidade que pode e, pelo menos na Alemanha assim é, aplicar-se às técnicas de ensino, tal como nos hospitais universitários em que os futuros médicos e enfermeiros lidam com a realidade, debatem-se com a prática dos casos reais e a universidade está dentro dos hospitais. Assim, no universo das empresas esta metodologia também poderia ser implementada, não levando as empresas até à universidade, mas co...

Ainda há quem os tenha no lugar

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Fátima Araújo, directora regional do Norte da ASAE, apelou publicamente aos inspectores da instituição que dirige para usarem de sabedoria nas diligências que efectuam. Também declarou ser uma acérrima defensora da gastronomia tradicional e disse ser inadmissível deitar comida fora de instituições de caridade, proibindo-as de aceitar alimentos das populações, bem como conservá-los em arcas frigoríficas normais. Foi mais longe ao incentivar os donos de restaurantes para se mexerem: “Lutem pelo que é vosso, porque não será Lisboa que o fará.” Apelou aos empresários para que se insurjam e para que a contactem se alguma vez forem multados por terem pó numa prateleira ou por disponibilizarem pau de canela para mexer o café. Outro caso de coragem vem de França com Sarkozy a manifestar aos parceiros europeus a sua convição acerca da necessidade de introduzir alterações na tributação do IVA sobre os combustíveis para enfrentar a crise do petróleo. No tempo em que as ditaduras predominav...

Porque Hoje é Abril

Se há coisa que desde míudo sempre gostei nas comemorações do 25 de Abril, são os desfiles militares. Porém de modo oposto, se há coisa que sempre achei uma tremenda "seca", são os discursos. Há medida que os anos foram passando e me fui tornando adulto e com plena consciência do significado de Abril, mais passei a antipatizar os discursos da ocasião. Parece-me ser "chover no molhado" quando todos os anos neste dia se dizem as mesmas frases feitas de há 34 anos. Ainda mais quando nos últimos anos encravaram os discursos na máxima de que os jovens não sabem o que foi o 25 de Abril... e blá...blá... É preciso, conforme ontem alguém dizia no "Corredor do Poder" na RTP1, mostrar e expôr o Portugal antes e depois de Abril. O país não pode ser complexado quanto ao passado porque enquanto essa reconciliação não acontecer, o país não pensa no futuro. Isto fáz-me espécie, porque esse senhores que discursam em Abril são quem governam este país. Isto faz-me parec...

Na Consciência

Já neste blog se fez menção ao romance "Na Consciência" de A. C. Louzada e publicado em 1853. Esta obra está integralmente disponível no Google Books e foi digitalizada a partir de um original disponível na biblioteca do " Harvard College" estando nele estampado um agradecimento à memória de Aleixo de Queiroz Ribeiro de Sotomayor d'Almeida e Vasconcelos, Conde de Santa Eulália. Julgo tratar-se de uma obra de inteiro desconhecimento na região de Vizela mas na qual assenta uma parte da acção, aliás toda a história começa em Tagilde onde logo nas primeiras páginas se desenrola um crime de homicídio que dá o mote à história. " Tagilde não é dos sítios do Minho mais nomeada, se bem que rico de recordações, conservadas em chronicões, ruínas e santoraes, e não pobre também de gallas de paisagem que prendem a attenção e valham a pena de um relance d’olhos. Em vão tentaria descrever mais salientes. Cada um dos leitores a bel-prazer comporia com as dispersas ...

De Athanagild, por Tàgilde até Tagilde

"Não querendo de modo algum questionar o trabalho de investigação de João Gomes de Oliveira Guimarães, por este ensaio recolhem-se indícios que aprofundados poderão trazer revelações de máximo interesse para o estudo das origens de Tagilde. Por agora não tenho mais recursos para levar adiante este ensaio. Quero porém partilhar que a única fonte de estudo utilizada foram documentos dispersos na Internet e de acesso livre. Ao assunto voltarei logo que tenha mais elementos." O topónimo Tagilde é amplamente abordado na literatura antiga sendo invariável a aceitação da sua origem como associado ao vocábulo Atanagildo, ou na sua forma primitiva Atanagildus ou Atanagildi . No livro “ Coreografia Portugueza e Descripçam Topográfica do Famoso Reyno de Portugal ”, publicado em 1706 e escrito pelo Padre António Carvalho da Costa, é dito que S. Salvador de Tagilde tomou o nome do Rei godo Atanagildo que mandou povoar aquela povoação em 560. João Gomes de Oliveira Guimarães, Abade ...

Desenterrar Vizela (IV)

(Continuação) Das novas ruas, a novas empresas O quarto e último trecho deste artigo já foi escrito após as comemorações do décimo aniversário da elevação de Vizela a concelho. Aspecto notável destas comemorações e que realço, foi o empenho da Câmara na publicitação do evento dentro e fora de portas conforme se constatou pelos holofotes dos mais diversos meios de comunicação social de abrangência nacional. Porém, os mesmos meios que mostraram a festa, focaram a nuvem do desemprego que paira sobre este Concelho, a qual atinge o dobro da média nacional. Sou da opinião que não se deve chorar pelas empresas que encerram. É muito mais proveitoso aplicar as energias a incentivar o aparecimento de novas empresas e novos postos de trabalho. Nesta lógica proponho uma reflexão sobre qual o potencial de Vizela para a criação de novos postos de trabalho. Começo por tudo quanto foi dito nas três primeiras partes deste artigo. A aposta em equipamentos de carácter cultural, turístico e lazer sã...

Sobre Vizella na Revista Universal Lisbonense

Numa ronda por documentos antigos descobri uma interessante referência aos banhos das Caldas de Vizella na Revista Universal Lisbonense, na sua publicação de 1844/1845. O artigo é assinado por J. J da Silva Pereira e datado de 12 de Abril de 1845. Nele se refere a descoberta de 2 novos banhos a 24 de Março do corrente ano, debaixo da varanda do edifício denominado «hospital». Diz o autor que são dois soberbos banhos tanto pela dimensão, como pela construção marchetada, são dois monumentos dignos de toda a estima com que as caldas são enriquecidas e que terão sido mandados construir por Tito Flávio Archelau Claudino. Com estes novos banhos as Caldas de Vizella ficam agora com 27 nascentes termais sulfurosas com diversas temperaturas, sendo 3 acomodadas ao uso de bebida, 21 ao uso de banhos e 3 de emborcação. Na freguesia de S. Miguel, no lugar da Lameira ficam o banho do Moreira (88ºF), o banho do quarto crescente (90ºF), o banho da lua nova (87ºF), o banho das quatro cabeças (98ºF)...

A hora em que Nasceu Portugal

São Bento das Pedras

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Eis alguns exemplos das pedras ancestrais que se podem encontrar em Vizela, nas proximidades do Santuário de S. Bento das Peras. Local: Vizela, Portugal Data: 2005 Camera: Canon EOS 1000D

Capela do Espírito Santo (Quinta da Torre - Tagilde)

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As capelas do Espírito Santo da Quinta da Torre em Tagilde e a da Câmara de Guimarães, ambas da Confraria fundada por doutor Baltasar Vieira Em Guimarães, no Museu Alberto Sampaio, existe um painel com a representação do Espírito Santo sobre a Virgem Maria e os apóstolos no dia de Pentecostes, o qual pertenceu a uma antiga capela da Câmara de Guimarães. Segundo José Marques, Professor Jubilado do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, num artigo publicado na Revista da mesma faculdade, em 2004, a capela da Câmara de Guimarães foi fundada pelo doutor Baltasar Vieira do Desembargo do Rei D. Sebastião e senhor da Quinta da Torre na freguesia de Tagilde onde também mandou construir outra capela dedicada ao Espírito Santo. Ambas as capelas foram dotadas e lavradas em escritura pública em casa de Baltasar Vieira, pelo tabelião de Guimarães, que para o efeito se deslocou à Quinta da Torre, a São Salvador de Tagilde, em 6 de Ab...

Desenterrar Vizela (III)

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Da arqueologia às novas acessibilidades. (clique na imagem para ampliar) (Continuação) A História: parte dela já estará no museu da indústria têxtil, papel e moagem e no museu da luta pela conquista do concelho. Depois, o resto fica espalhado pelas ruas e lugares. Vejamos Tagilde. É uma freguesia que tem muito para oferecer em matéria de passado, diria que o futuro da Tagilde é o passado e é nessa perspectiva que a freguesia se deve posicionar dentro do Concelho. Começando pelo Tratado de Tagilde; é preciso mostrá-lo e isso faz-se intervindo urbanisticamente na envolvente à igreja prevenindo o que resta das características “monásticas”do local, dando também destaque ao padrão comemorativo do tratado assinalando-o convenientemente. Invocar e homenagear no mesmo espaço João Gomes de Oliveira Guimarães, historiador, político e Abade de Tagilde. O turista gosta de se sentir perto das coisas, meter mesmo o nariz onde as coisas aconteceram, o turista gosta de fotografar, é preciso po...

«Na Consciência»

«Na Consciência» é um romance de A. C. Louzada publicado pela empresa Concordia em 1857, estando um dos originais na Universidade de Harvard. A história principia com o assasinato de um emigrante no Brasil de regresso à sua terra natal em Santo Adrião de Vizela. O macabro acontecimento dá-se na Quinta da Azenha em Tagilde e é cometido pelo criado da mesma quinta. O brasileiro voltava com uma mala cheia de dinheiro para comprar uma fazenda em Santo Adrião. É esta mala que alimenta a cobiça do criado de Luiza Avioso, dona da Quinta da Azenha. A história salta para Lisboa para se falar de amores, voltando depois ao local do crime, desenrolado-se novamente em Tagilde e arredores.

Sobre Achados Romanos em Vizela (II)

Na continuação de «Memórias da Litteratura Portugeza» sobre as antiguidades de Caldas de Vizela por José Diogo Mascarenhas Neto: «Isto me obrigou a animar o referido homem, para fazer naquelle sitio huma excavação maior, por meio da qual se descobrirão no ano de 1788 dezeseis nascentes de agoa, e 8 banhos cosntruídos de argamassas diversas, e fragementos de tijolo, guarnecida toda a sua superficie com xadrez de várias cores, formados de pequenos quafrados de composição calcarea. Igualmente se tem achado restos de passeios, que se dirigiao de huns banhos para os outros, e erão formados como os mesmos banhos, Huma, e outra cousa inculca a grandeza desta obra, e a sua rica, e importante cosntrucção. Pareceo-me hum semelhante objecto digno de trabalho, e de curiosidade, que se augmentou á proporção, que observei nas vizinhanças da Lameira, e por quasi todo o districto, que comprehende a freguezia de S. Miguel das Caldas, a de S. João das Caldas, e parte da de Santo Adrião, muita qual...

Sabonete Vizella

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Ilustração Portugueza, No. 468, February 8 1915 - 33 , originally uploaded by Gatochy . Publicidade ao Pó de Abyssinia, para as afecçoes respiratórias; Xarope Famel, para tosse; à Perfumaria Balsemão, na Rua dos Retroseiros em Lisboa; ao sabonete Vizella; à fotografia Reutlinger; às oficinas gráficas da Ilustração Portugueza; às capas de percaline de fantasia para encadernar a Ilustração Portugueza; e ao semanário ilustrado O Século Agrícola. Carregar na imagem para ver em tamanho 861 x 1312. Retirado de: http://revistaantigaportuguesa.blogspot.com/2007_09_23_archive.html

Desenterrar Vizela (II)

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Vizela em Museu da Indústria Têxtil, Papel e Moagem (Continuação) Imagine-se um português de Lisboa (quem diz Lisboa, diz outra terra qualquer), que nunca esteve em Vizela, que apenas a conhece do que vê nos serviços noticiosos. Que vem à cabeça a deste português se alguém lhe perguntar o que sabe acerca de Vizela? Provavelmente que é uma pequena localidade lá para o Minho (se souber isto já é muito) e que travou uma luta imensa para se tornar município. Com alguma sorte poderá saber que é uma terra termal próxima de Guimarães e que tem como especialidade de doçaria o Bolinhol. Faço pois a pergunta: Como é que se cativa este Português a vir a Vizela? Penso que há duas possibilidades; ser um potencial interessado em férias termais, ou então alguém com apetite por conhecer Guimarães. Vizela goza de uma localização periférica à cidade berço e há que tirar partido disso, é preciso publicitar Vizela em Guimarães e convidar os turistas da Cidade vizinha a conhecer Vizela. Esta é segura...

Sobre Achados Romanos em Vizela (I)

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Segue-se um trecho de «Memórias da Litteratura Portugeza» publicado em 1792, sobre as antiguidades de Caldas de Vizela por José Diogo Mascarenhas Neto: «Haverá 80 anos, segundo a tradição dos povos que alguns moradores da freguezia de S. Miguel das Caldas, numa legua ao Sul de Guimarães principiarão a descobrir as paredes de hum tanque, e ruínas de edifícios suterrados na planice na planice chamada Lameira, aonde passa hum pequeno ribeiro que vai meter para o sul no Rio Vizela, na distancia de 500 passos. O mesmo tanque se conservou por annos entupido, porque a Camara de Guimarães prohibio aos póvos continuarem a excavação, e nas suas vizinhanças dentro daquella planicie existião cinco nascentes , com diversos gráos de calor. Já antes desta descoberta se fazia uso das mesmas aguas para banhos, conduzindo-se em pipas para o Porto, para Guimarães e para outras povoações, pois que no sitio do seu nascimento não havia commodidade alguma: ellas estavam em charcos descobertos, aonde ap...

Desenterrar Vizela (I)

Feira do Milho e da Broa Há algumas semanas a oposição política vizelense apresentou a proposta para a colocação a nú das estruturas romanas soterradas na Praça da República. A proposta rejeitada pela Câmara Municipal de Vizela foi desconsiderada. São porém posições políticas que não conseguem alcançar o propósito de tal proposta. Saiba-se que não tenho posição nesta “praça” e que o meu conhecimento desta proposta aconteceu pelos jornais. Fiquei porém satisfeito com tal vontade de dar a conhecer as estruturas romanas. Num texto de 14 de Julho de 1999, colocado num site então designado «Oculis Calidarum» do qual ainda existem “resíduos” em http://br.geocities.com/caldasdevizela/ , e mais tarde transcrito para um outro em http://homepage.oninet.pt/130mrj/vizela/cidagua.htm , escrevi: «A um canto fica a Bica Quente, que segundo a tradição, quem lá meter o dedo fica em Vizela para sempre, perdendo a oportunidade de se valorizar como "logótipo" da cidade. A par disto a Praça ...

Manuel Faria de Sousa

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O Panorama, Jornal literário e instructivo da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis na sua publicação de 1838, estando um dos originais na Universidade de Michigan, publica a efeméride da morte de Manuel Faria de Sousa, escritor natural de Vizela:

Noite Sinistra

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O texto que se segue foi retirado da Revista Universal Lisbonense e descreve um crime na quinta das Lamellas em Santo Adrião, no ainda concelho de Barrosas.

Reino de Ágila e Atanagildo

Acerca da discussão das origens do topónimo Tagilde, fica aqui, para mais tarde voltar ao assunto, um "achado": Storia della Spagna antica e moderna Por Luigi BossiPublicado 1821 Original da Biblioteca Pública de Nova York VI. Atanagildo, dopo un regno turbato da continue guerre cogli indiscreti ausiliari da esso nella Spagna chiamati, mori di malattia nell'anno 567 presso Guimaranes, da alcuni creduta l'antica Idania nel Portogallo; trovasi tuttora presso il fiume Vizela un borgo detto Atanagildo, che forse edificato fu da qual re. Ancora vi si veggono vestigi di fabbriche gotiche, e queste, come osservò il Resenda, portano anche in oggi il nome, forse antichissimo, di palazzo. Il Maria- nò osserva solo, che quelle fabbriche provavano l'architettura molto degenerata dalla romana eleganza.

Do Blog Pedra Formosa

in http://pedraformosa.blogspot.com: Em 29 de Março de 1854 — De tarde, na freguesia de Tagilde, estando a montar-se um aparelho de destilação de aguar dente pertencente ao Freitas e Miranda, da rua das Flores, do Porto, levantou-se o povo, começaram os sinos a tocar a rebate, e juntaram-se perto de 600 pessoas que quebraram o aparelho e arrombaram os cascos que estavam destinados a conduzir o vinho. De manhã indo um carro com 3 cascos vazios deram muita pancada aos carreteiros a pontos que fugiram deixando tudo a discrição. Acudiu, passado 3 horas o administrador do concelho com uma força de 100 baionetas de caçadores 7, que assim mesmo não pode sossegar o povo. Poucos dias depois lia-se no “Pharol do Minho”: As desordens começadas em Vizela, estão felizmente terminadas e alguns dos seus autores acham-se presos. Em 29 de Outubro de 1933 — De regresso do desafio de futebol realizado em Negrelos, o comboio que conduzia a Guimarães os jogadores e demais passageiros foi apedrejado na ...

Os Sodré em Tagilde

Numa ronda por sítios sobre genealogia na tentativa de encontrar informação acerca das origens familiares de S. Gonçalo (Gonçalo Pereira), encontrei alguma informação curiosa acerca das origens da família Sodré em Portugal a qual é de origem inglesa e poderá ter evoluído em Portugal a partir de Tagilde. No Vol. 27 da Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Sodré: aportuguesamento do apelido inglês Sudley, que provavelmente terá passado a Portugal cerca de 1387 com um cavaleiro da comitiva de D. Filipa de Lencastre. As notícias confirmadas mais antigas referem um João Sodré, cavaleiro em Ceuta, e um Fernão Sodré, escudeiro da Casa Real, ambos no reinado de D. João I. Nesta época, o senhorio inglês de Sudley pertencia a um ramo da família Boteler, sendo provável que os nossos Sodrés descendam do casal Joane Sudley - William Boteler, casados cerca de 1341, e tenham mantido o sobrenome do lado feminino e o brasão do masculino, este alusivo ao antigo cargo palatino de copeiro. Sabe-se q...